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ESTUDO DA EFICIÊNCIA DOS HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS DE ORIGEM EQUINA EM RATOS

Raianny Pires Lôbo, Karina Soares Corrêa, Rodrigo de Araújo Berto, Adalberto Farinasso, Carlos Alberto Da Cruz Júnior, Daniela Oliveira Brandão

Resumo


Com bioeficiência comprovada em equinos, foi realizado no Uniceub-LABOCIEN o primeiro estudo em Rattus novergicus (linhagem Wistar) utilizando gonadotrofina (hormônio LH:FSH) e somatotrofina (hormônio do crescimento ou GH) extraídos de hipófises equinas coletadas em abatedouro. Para testar a gonadotrofina equina, 35 fêmeas pré-púberes com peso vivo médio de 54,5 g foram divididas nos tratamentos Placebo, 0,025UI, 1UI ou 10UI de gonadotrofina equina, e 10UI de eCG (Novormon®), por dose, por 3 dias consecutivos, via subcutânea. Todos os tratamentos foram associados com 4UI/dia de hCG conforme protocolo da farmacopeia internacional. Já a somatotrofina foi testada com 28 machos pré-púberes com peso vivo médio de 50,7g nos tratamentos Placebo, 0,025UI, 1UI ou 10UI de somatotrofina equina por dose via subcutânea, 3 dias/semana, durante 30 dias. Os animais foram mantidos em gaiolas individuais em estantes ventiladas, com ciclo de 12h escuro e 12h claro, água e ração ad libitum. Ambos os hormônios tiveram delineamento inteiramente casualizado com 7 repetições, sendo as médias resultantes comparadas pelo teste de Tukey (p<0,01). Ao final do experimento os animais foram eutanasiados, pesados e necropsiados. O peso médio relativo dos ovários das fêmeas Placebo (0,46g) não diferiu das doses 0,025UI (0,63g) ou 1UI (0,63g). As médias nos tratamentos 10UI de gonadotrofina equina (1,01g) e 10UI do produto comercial eCG (0,83g) foram as mais elevadas, mas não diferiram entre si. Não houve diferença entre as médias de peso corporal final (54,5g) e médias de ganho de peso relativo (29,0g). Nos machos foram pesados fígado, rins, coração e baço, bem como o aparelho reprodutor intacto (excluindo pênis) para avaliação macroscópica. Não houve diferença entre as médias de peso corporal final (50,7g), comprimento (35,8cm), ou peso médio relativo dos órgãos fundamentais, bem como seu aspecto. Já o aparelho reprodutor dos machos tratados apresentou modificação macroscópica no padrão de irrigação sanguínea, com maior ramificação e espessamento aparente nos vasos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal e plexo pampiniforme. Houve também aparente incremento de gordura justaposta aos órgãos fundamentais e plexo pampiniforme. Nenhum grupo tratado apresentou reação tecidual, alteração dos órgãos ou efeitos colaterais aparentes, indicando assim inocuidade das moléculas. Todos os órgãos avaliados em todos os tratamentos foram fixados em formaldeído 10% para análise microscópica. Os resultados avaliados confirmaram a atividade das gonadotrofinas equinas, com incremento de peso ovariano em fêmeas pré-púberes. O GH equino apresentou indicadores de suas atividades angiogênica e metabólica, devendo ser estudado em tratamentos mais prolongados. Sendo o equino doador universal de hormônio proteico, incluindo para humanos, o trabalho indica a bioatividade dos hormônios hipofisários de origem equina também nos ratos, espécie heteróloga fundamental nos estudos científicos


Palavras-chave


Fisiologia. Biotecnologia. Metabolismo. Reprodução. Hipófise

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n2.2016.5601

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