RESPOSTAS AGUDAS DE TESTOSTERONA E CORTISOL EM MULHERES NÃO TREINADAS AO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO

Vinícius Borges Vieira, Alessandro de Oliveira Silva, Mateus Medeiros Leite, Silvana Schwerz Funghetto

Resumo


A reposta de Testosterona e Cortisol ao Treinamento de Força tem sido usada na
tentativa de marcar o estado anabólico-catabólico do corpo na qual a Testosterona
um hormônio sexual masculino com importante contribuição no controle metabólico
e de característica Anabólica, e o Cortisol, um hormônio com característica
Catabólica, na qual seu aumento de longa duração tem sido mostrado para exibir um
efeito de inibição sobre o sistema neuromuscular. O objetivo do presente estudo foi
verificar os níveis circulantes hormonais de testosterona e cortisol em repouso e
após realização de um determinado protocolo de exercícios excêntricos em
mulheres não praticantes de exercícios físicos. Tratou-se de um estudo transversal
realizado com 10 mulheres (idade: 23,10 + 3,75) não praticantes de exercícios
físicos. As voluntárias foram avaliadas antropometricamente por meio de
bioimpedância (IMC: 23,97 + 3,49; % gordura: 32,40 + 5,58; massa muscular
esquelética: 22,21 + 2,54). Foram submetidas à sessão de adaptação ao exercício
proposto, determinação da carga de 10 repetições máximas (10 RM: 62,42 + 12,48)
e a sessão de exercício, que foi realizado na cadeira extensora de forma bilateral
com 110% da carga máxima obtida no teste de 10 RM, composta de 7 séries com 10
repetições. As análises das respostas hormonais foram realizadas por coletas
sanguíneas pré-exercício e logo após execução do exercício. Os valores adotados
para diferenças estatisticamente significativas através do Teste t pareado foi de (p<
0,05).As concentrações de Cortisol nas condições pré-intervenção e pós-exercício
foram significativamente diferentes, com aumentos nos níveis séricos logo após
execução do exercício (pré: 5,65 + 2,00 mcg/dL; pós: 7,35 + 2,76 mcg/dL; p=
0,0017). A concentração de Testosterona também indicou diferenças
estatisticamente significativas, com um decréscimo nos valores pós exercício (pré:
43,40 + 23,16 ng/dL; pós: 38,60 + 18,93 ng/dL; p= 0,01). Portanto, observou-se a
predominância de um estado catabólico pós a realização de uma sessão de
treinamento de força excêntrico, o qual induziu respostas agudas com maiores
níveis de cortisol e menores níveis de testosterona comparados aos níveis em
repouso. É de grande importância a realização de futuras pesquisas visando analisar
os níveis destes hormônios em um estado agudo tardio e também a análise destes
de forma crônica


Palavras-chave


Respostas Hormonais. Treinamento de Força. Mulheres

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5473

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