RESÍDUOS HOSPITALARES: DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

Gabriela Souto Tomaz, Amanda Soares Figueiredo, Eliete de Pinho Araujo

Resumo


O tema “Resíduos Hospitalares: Reciclagem para Retroalimentação Energética Hospitalar” foi desenvolvido em 2013, com o objetivo de entender os conceitos, verificar a legislação existente e estudar a possibilidade de adequação dos métodos de reciclagem aos diversos resíduos hospitalares de forma a gerar energia para retroalimentar o próprio edifício. Com o aumento populacional associado à onda de consumismo, passou-se a produzir grandes quantidades de resíduos e isso vem gerando danos ao ambiente reduzindo a qualidade de vida da população. A partir desse preceito, veio a ideia de continuar a pesquisa e saber o que acontece com os resíduos de serviço de saúde após serem coletados nos estabelecimentos de saúde. E os problemas são como são vistos os resíduos hospitalares; como é trabalhado o lixo; a legislação talvez seja precária; a falha de incentivo governamental; a carência de pesquisas; o impacto do lixo diretamente no solo; que soluções para sanar o problema do lixo no Distrito Federal. Os objetivos foram verificar as práticas de disposição final utilizadas no Distrito Federal, relatando as condições atuais e proporcionando ações corretivas e sugestões de melhorias em prol da melhor qualidade de vida e do meio ambiente e ainda definir lixo, resíduos de serviço de saúde, lixão, incinerador e aterro sanitário; estudar a legislação referente ao assunto; estudar projetos e soluções de projetos de aterros sanitários e empresas que tratam esse tipo de resíduo; verificar tipos de resíduos de serviço de saúde; caracterizar a SLU; avaliar os impactos ambientais do lixo depositado diretamente no solo e abordar e analisar a proposta do GDF da construção do aterro sanitário e do novo incinerador no DF. A metodologia adotada foi pesquisar material bibliográfico e fazer visitas a sites, depois feita revisão da leitura e seleção do material a ser estudado. Após, realizadas visitas à empresa SLU/DF, ao aterro controlado e ao incinerador UILE, situados no DF. Contatos foram feitos com as empresas Belfort, Serquip e SEDUMA (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente) a respeito das novas construções para disposição dos resíduos de serviço de saúde, usando como referência e análise. Finalmente, foi analisado o projeto apresentado como proposta pelo GDF e melhorias de intervenções, fundamentadas nas Normas pertinentes. Como resultados, pretendeu-se entender como a arquitetura hospitalar humanizada pode ter melhor aproveitamento energético e trabalhar a sustentabilidade; levantar elementos para beneficiar a população e o meio ambiente; apresentar um projeto de estação de tratamento no edifício hospitalar; os ganhos para o proprietário de edifício; confeccionar manual que contribua para profissionais e estudantes, podendo ser utilizado pelos Ministérios do Planejamento e da Saúde. Como proposta, foram apresentadas as vantagens da correta classificação e separação tipológica de lixo hospitalar. As observações a campo e as informações coletadas permitiram concluir que a arquitetura hospitalar necessita ser humanizada, devendo buscar melhor aproveitamento energético, para assim trabalhar a sustentabilidade


Palavras-chave


Projeto. Resíduos hospitalares. Reciclagem

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5449

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