Uma análise biopolítica do parto e da violência obstétrica no Brasil
Resumo
A violência contra as mulheres no parto é um tema recorrente na sociedade brasileira. Explícita ou velada, a violência obstétrica contra parturientes é apresentada, no presente estudo, como consequência do processo de excessiva medicalização do parto, que submete a gestante a um processo de absoluta invisibilização em decorrência do saber-poder médico que lhe é imposto, nos moldes da filosofia foucaultiana. Nesse sentido, busca-se compreender, a partir do método fenomenológico, em que medida a mulher vítima dessa violência pode ser considerada uma “vida nua”, nos termos da categoria desenvolvida na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben.
Palavras-chave
Parto; Medicalização; Violência obstétrica; Biopolítica.
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Texto completoDOI: https://doi.org/10.5102/unijus.v27i2.4273
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