Povos indígenas e proteção da natureza: a caminho de um "giro hermenêutico ecocêntrico"

Patricia Perrone Campos Mello, Juan Jorge Faundes Peñafiel

Resumo


O presente trabalho tem o propósito de examinar: (i) o papel que os Povos Indígenas, seu regime jurídico e instituições podem desempenhar na proteção da Natureza; (ii) a contribuição que a Natureza, seu regime jurídico e instituições podem oferecer para a tutela dos Povos Indígenas; (iii) um possível giro hermenêutico constitucional, que implica a superação de um paradigma antropocêntrico por um paradigma ecocêntrico, com potencial de ressignificação de toda a ordem jurídica. Com esse propósito, a seção 1 explica alguns conceitos e categorias operacionais; as seções 2 e 3 tratam do regime constitucional aplicável aos Povos Indígenas e à Natureza; a seção 4 trata das normas de Direito Internacional dos direitos humanos que os regulam. A seção 5 explica a relação de proteção recíproca entre Povos Indígenas e meio ambiente. A seção 6 aborda o referido giro hermenêutico constitucional. O trabalho se baseia essencialmente em revisão bibliográfica.

Palavras-chave


Povos Indígenas, meio ambiente, identidade cultural, hermenêutica intercultural, antropocentrismo, ecocentrismo.

Texto completo:

PDF (Español (España))

Referências


ABRAMOVAY, Ricardo. Amazônia: por uma economia de conhecimento da natureza. São Paulo: Elefante, 2019.

ACOSTA, A. Extractivismo y neoextractivismo: dos caras de la misma maldición. In: LANG, M.; MOKRANI, D. Más allá del desarrollo. Quito: Fundación Rosa Luxemburgo/Abya Yala, 2012, pp. 83-118.

AFP. Desmatamento na Amazônia aumenta 85,3% em 2019, aponta INPE. Veja, 14 jan. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/brasil/desmatamento-na-amazonia-aumenta-853-em-2019-aponta-inpe/.

AGUILAR CASTRO, Vladimir. Extractivismo, derechos humanos y desafección política en Venezuela”. In: SORIANO DIAZ, Ramón Luis, SANCHES RUBIO, David; SUÁREZ VILLEGAS, Juan Carlos (eds.). Las fronteras de los derechos humanos. Problemas, Discusión y Soluciones. Madrid, Dikinson, 2020.

ALAYZA, A.; GUDYNAS, E. Transiciones y alternativas al extractivismo en la región andina. Lima: Centro Peruano de Estudios Sociales, 2012.

ALTVATER et al. Las limitaciones de la globalización. economía, ecología y política de la globalización. Madrid: Siglo XXI Ediciones, 2002.

ALTVATER, ELMAR. ¿Existe un marxismo ecológico?. In: BORÓN, A.; AMADEO, J. GONZÁLEZ, S. (ed.), La teoría marxista hoy, problemas y perspectivas, Buenos Aires: CLACSO, 2006, pp. 341-363.

AMORIM, Fabrício. Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos: avanços, caminhos e ameaças. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, v. 8, n. 2, 2016, pp. 19-39.

AMORIM, Fabrício. Povos indígenas isolados no Brasil e a política indigenista desenvolvida para efetivação de seus direitos: avanços, caminhos e ameaças. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, v. 8, n. 2, 2016, pp. 19-39.

ANTKOWIAK, Thomas. Rights, ressources and rhetoric: Indigenous peoples and te Inter-American Court. Penn Law, Legal Scholarship Repository, 2014. Disponível em: https://scholarship.law.upenn.edu/jil/vol35/iss1/3, Acesso em 30 set. 2020.

ASOCIACIÓN MARKAN KURA DE IKALMA. Conocimiento Pewenche. Tradiciones y prácticas sobre cuidado y protección del medio ambiente. Lonkimay: Fundación Instituto Indígena, 2004.

BARAGWANATH, Kathryn; BAYL, Ella. Collective property rights reduce deforestation in the Brazilian Amazon. PNAS Latest Articles, jul. 2020. Disponível em: https://www.amazoniasocioambiental.org/wp-content/uploads/2020/08/10.1073@pnas.1917874117.pdf. Acesso em 30 set. 2020.

BARROSO, Luís Roberto. La dignidad de la persona humana en el derecho constitucional contemporáneo. Bogotá: Universidad Externado de Colombia. Trad. Simone Nevares, 2014.

BARROSO, Luís Roberto; MELLO, Patrícia Perrone Campos. Como salvar a Amazônia: Por que a floresta de pé vale mais do que derrubada. Revista de Direito da Cidade, v. 12, n. 2, pp. 331-376, 2010.

BELTRÃO, Jane Felipe et al. Derechos Humanos de los Grupos Vulnerables. Guía de prácticas. Barcelona: DHES, Red de Derechos Humanos y Educación Superior, 2014.

BERMÚDEZ, Jorge. Fundamentos del Derecho Ambiental. Santiago: Ediciones Universitarias de Valparaíso, 2015.

BERMÚDEZ, Jorge. Fundamentos del Derecho Ambiental. Santiago: Ediciones Universitarias de Valparaíso, 2015.

BRANDÃO, Juliana Mendanha; MAHFOUD, Miguel; GIANORDOLI-NASCIMENTO, Ingrid Faria. A construção do conceito de resiliência em psicologia: discutindo as origens. Paidéia, v. 21, n. 49, 2011.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Direitos Humanos e Meio-Ambiente: Paralelo Dos Sistemas de Proteção Internacional. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1993.

CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro. Governança socioambiental na Amazônia brasileira na década de 2000. Tese de doutorado submetida ao Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo, Mimeografado, 2017.

CARMONA, Cristobal. Consentimiento Libre Previo e Informado en el contexto de proyectos extractivos en territorio indígena ¿Regla general y Derecho Consuetudinario Internacional?. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 9, n. 3, pp. 372-399, 2019.

CARMONA, Cristobal. Tomando los derechos colectivos en serio: El derecho a consulta previa del convenio 169 de la OIT y las instituciones representativas de los Pueblos indígenas. Ius et Praxis, ano 19, n. 2, pp. 301 – 334, 2013.

CAVALLAZZI, Vanessa Wendhausen, MELLO; Patrícia Perrone Campos; SOARES, Raony. Educação superior intercultural, reconhecimento e redistribuição: o duro caminho dos povos indígenas no Equador. Brazilian Journal of International Law, v. 15, n. 1, 2018, pp.179-198.

CEBALLOS, Gerardo et al. Accelerated modern human-induced species losses: Entering the sixth mass extinction. Science Advances, pp. 1-5, 2015.

Corte IDH. “Caso Bámaca Velásquez vs. Guatemala” (2000). Corte IDH “Comunidad (Sumo) Awas Tigni Vs. Nicaragua” (2001).

Corte IDH, “Caso Masacre Plan de Sánchez vs. Guatemala” (2004).

Corte IDH, “Caso Comunidad Indígena Moiwana vs. Surinam” (2005).

Corte IDH. “Caso Comunidad Indígena Yakye Axa vs. Paraguay” (2005).

Cor1te IDH, “Caso Comunidad Indígena Yakye Axa” vs. Paraguay (2006).

Corte IDH, “Caso de la Comunidad Indígena Sawhoyamaxa vs. Paraguay (2006).

Corte IDH, “Caso del Pueblo Saramaka vs. Surinam” (2007).

Corte IDH, “Comunidad indígena Xákmok Kásek vs. Paraguay” (2010).

Corte IDH, “Pueblo Indígena Sarayaku vs. Ecuador” (2012).

Corte IDH. “Caso del Pueblo Indígena Kichwa de Sarayaku vs. Ecuador” (2012).

Corte IDH, “Caso Norín Catrimán y otros (dirigentes, miembros y activista del pueblo indígena mapuche) vs. Chile” (2014).

Corte IDH, “Caso Comunidad Garífuna de Punta Piedra y sus miembros vs. Honduras” (2015).

Corte IDH, “Caso Pueblo Indígena Xucuru y sus miembros vs. Brasil” (2018).

Corte IDH, “Caso comunidades indígenas miembros de la asociación Lhaka Honhat (nuestra tierra) vs. Argentina” (2020).

Corte IDH. Opinión Consultiva OC-23/17, “Solicitada por la República de Colombia. Sobre medio ambiente y derechos humanos”, de 15 noviembre 2017.

DEL CARPIO, Columba. Pluralismo Jurídico, derecho humano a la identidad cultural y globalización. Navarra: Editorial Aranzadi SA, 2014.

DWORKIN, Ronald. Rights as trumps. In: WALDRON, Jeremy (ed). Theories of rights. New York: Oxford University Press, 1984, pp. 153-167.

ENGLE, Karen. The elusive promise of indigenous development: Rights, culture, strategy. Durham: Duke University Press, 2010 (e-book).

EXAME. Primeira mulher indígena é eleita para a Câmara dos Deputados, 10 out. 2018. Disponível em: https://exame.com/brasil/primeira-mulher-indigena-e-eleita-para-a-camara-dos-deputados/. Acesso em 29 set. 2020.

FAUNDES PEÑAFIEL, Juan Jorge; RAMÍREZ, Silvina. Introducción. El derecho a la identidad cultural, horizontes plurales latinoamericanos. In: FAUNDES, Juan Jorge; RAMÍREZ, Silvina (org.). Derecho fundamental a la identidad cultural, abordajes plurales desde América Latina. Santiago: RIL, Universidad Autónoma de Chile, 2020.

FAUNDES, Juan Jorge. Consulta indígena y centrales de generación hidroeléctrica de menos de 3MW: desregulación riesgosa, a la luz del derecho fundamental a la identidad cultural de los pueblos indígenas. In: BOZZO, Sebastián, REMESEIRO, Rebeca, ESIS, Ivette (Editores). Memorias III Congreso Internacional de Regulación y Consumo. Santiago: RIL, Universidad Autónoma de Chile, 2020, pp. 359-398.

FAUNDES, Juan Jorge. El derecho fundamental a la identidad cultural de los pueblos indígenas: un derecho-matriz y filtro hermenéutico para las constituciones de América Latina: la justificación. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 9, n. 2, ago. 2019.

FAUNDES, Juan Jorge: El derecho fundamental a la identidad cultural de los pueblos indígenas, configuración conforme el derecho internacional y perspectivas de su recepción en Chile, Ius et Praxis, v. 26, n. 1, pp. 77-100, 2020, pp. 81-82.

FAUNDES, Juan Jorge; CARMONA, Cristobal; SILVA, Pedro Pablo. La Corte Interamericana de Derechos Humanos. Hermeneutica del derecho al medio ambiente sano, a la identidad cultural y a la consulta, a la luz de la sentencia "Lhaka Honhat (nuestra tierra) vs. Argentina (2020)". Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 11, n. 2, 2020.

FERNANDES, Patrícia Vieira dos Santos. A importância dos princípios da precaução e da prevenção na busca do desenvolvimento sustentável. L&C – Revista de Administração Pública e Política, n. 156, jun. 2011.

FERREIRA, Fabíola; BOMFIM, Zulmira Áurea Cruz. Sustentabilidade Ambiental: visão antropocêntrica ou biocêntrica? AmbientalMENTEsustentable, v. I, n. 9-10, 2010.

GADEA DE SOUZA. Pablo Ronaldo. A terra como elemento nevrálgico da identidade indígena: a violação dos direitos coletivos territoriais dos povos indígenas e seu tratamento no âmbito do sistema interamericano de proteção aos direitos humanos. Dissertação de mestrado, Programa de pós-graduação stricto sensu em Direito Constitucional – Mestrado, Faculdade de Direito, Universidade Federal Fluminense, 2018.

GÓMEZ PLATERO, Ana María; PALMA EHRICHS, Victoria. Leyendas de la Amazonia Brasileña. Brasília: Consejería de Educación de la Embajada de España, Secretaría General Técnica, 2011.

GONÇALVES, Daniel Diniz; TÁRREGA, Maria Cristina Vidotte Blanco. Giro ecocêntrico: do Direito Ambiental ao Direito Ecológico. Revista Direito Ambiental e sociedade, v. 8, n. 1, 2018, pp. 138-157.

HUMAN RIGHTS WATCH. Máfias do Ipê. Nova York: HRW, 2019. Disponível em: . Acesso em 9 fev. 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. O Brasil Indígena. Os indígenas no Censo Demográfico de 2010, [s.a.]. Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/images/pdf/indigenas/folder_indigenas_web.pdf. Acesso em 29 set. 2020.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. O que é? Amazônia Legal. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2154:catid=28&Itemid. Acesso em 29 set. 2020.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL – ISA. Servidores denunciam precarização de frentes de proteção a índios isolados, nov. 2019. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2020.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL – ISA. Invasores produzem maior desmatamento em Terras Indígenas em 11 anos. Brasília: ISA (website), 13 dez. 2019. Disponível em: . Acesso em 10 maio 2020.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL – ISA. Novo arco do desmatamento: fronteira avança em 2019 na Amazônia. Brasília: ISA (website), 17 dez. 2019. Disponível em: . Acesso em 3 mar.2020;

KALUNGA, Bernardo. Desmatamento na Amazônia é ideológico, diz economista Ricardo Abramovay, 2 jan. 2020. Disponível em: . Acesso em 9 fev. 2020.

KANT, Immanuel. Groundwork of the Metaphysics of Morals. Trad. Mary Gregor. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

KHUN, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2017.

LOVEJOY, Thomas E.; NOBRE. Carlos. Amazon Tipping Point. Science Advances, 2018. Disponível em: . Acesso em 10 maio 2020.

MARIÑO, Fernando. Introducción: aproximación a la noción de persona y grupo vulnerable en el derecho europeo. In: MARINO MENÉNDEZ, Fernando; FERNÁNDEZ LIESA, C. (org.). La protección de las personas y grupos vulnerables em el derecho europeo. Madrid: Universidad Carlos III de Madrid, 2001.

MELLO, Patricia Perrone Campos. Proteção à vulnerabilidade na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal do Brasil: a defesa da população LGBTI+. Revista da AGU, Brasília-DF, v. 19, n. 01, pp. 17-43, jan./mar. 2020.

MELLO, Patrícia Perrone Campos; FAUNDES, Juan Jorge. Constitucionalismo em rede: o direito à identidade cultural dos povos indígenas como filtro hermenêutico para tutela da tradicionalidade da ocupação da terra. In: ROSSITO, F. D. et. al. Quilombolas e outros povos tradicionais. CEPEDIS, Curitiba, pp. 317-339.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – MPF. Mineração ilegal de ouro na Amazônia: marcos jurídicos e questões controversas. Brasília: MPF, 2020, pp. 173-174.

NAESS, Arne. The shallow and the deep, long-range ecology movement. A Summary. Introductory Lecture at the 3rd World Future Research Conference, 1972, pp. 95-100.

NINO, Carlos Santiago. Ética y derechos humanos. 2 ed. Buenos Aires: Astrea, 1989.

NOBRE, Carlos et al. Land-use and climate change risks in the Amazon and the need of a novel sustainable development paradigm. PNAS, v. 113, n. 39, pp. 10759-10768, 2016.

NUSSBAUM, Martha C. Beyond. Compassion and Humanity. Justice for Nonhuman animals. In: NUSSBAUM, Martha C. Frontiers of Justice: Disability, nationality, species membership, Cambridge: Harvard University Press, 2006, pp. 324-407.

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS INDÍGENAS ISOLADOS E DE RECENTE CONTATO – OPI. Povos Indígenas Isolados no Brasil: Resistência Política pela autodeterminação, 2010. Disponível em: https://povosisolados.files.wordpress.com/2020/02/informe-opi-n01v4.pdf. Acesso em: 30 set. 2020.

OLIVARES, Alberto. Contenido y desarrollo del principio in dubio pro natura. Hacia la protección integral del medio ambiente. Ius et Praxis, n. 24, v. 3, 2018, pp. 619-650.

OLIVARES, Alberto. El Derecho a la identidad cultural. In: AGUILAR, Gonzalo (Coordinador). Nuevos derechos para una nueva Constitución. Valencia: Tirant Lo Blanch, 2019.

PEÑA, Mario. La revolución de los derechos humanos ambientales y de los derechos de la naturaleza, 2018. Disponível em: https://derecho.ucr.ac.cr/Posgrado/derecho-ambiental/la-revolucion-de-los-derechos-humanos-ambientales-y-de-los-derechos-de-la-naturaleza/. Acesso em 30 set 2020.

RAWLS, John. A theory of justice. Cambridge: Harvard University Press, 1971.

REIS, José Augusto; LAMARE, Júlia de. O princípio da precaução e a intervenção judicial em processos de licenciamento ambiental de empreendimentos de energia. In: STEINDORFER, Fabriccio (coord). Direito da energia elétrica. Curitiba: Juruá, 2017, pp. 191-208.

SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ecológico. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.

SARLET, Ingo. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 12. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

SARMENTO, Daniel. Dignidade da pessoa humana: conteúdo, trajetórias e metodologia. 2. ed. Belo Horizonte: Forum, 2016.

SCHERWITZ, Débora Perilo. As visões antropocêntrica, biocêntrica e ecocêntrica do direito dos animais no Direito Ambiental. Revista Direito e Sociedade, v. 3, n. 1, 2015.

SCHMIDT, Cíntia. Princípios de direito ambiental. Int. Públ, ano 13, n. 69, pp. 187-207, 2011.

STEFFEN, Will et al. The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Philosophical Transactions of the Royal Society A, n. 369, pp. 842-867, 2011.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADPF 709, rel. Min. Luís Roberto Barroso, decisão monocrática de 08.07.2020.

THOMÉ, Romeu; LAGO, Talita Martins Oliveira. Barragens de rejeitos da mineração: o princípio da prevenção e a implementação de novas alternativas. Revista de Direito Ambiental, v. 85, pp. 17-39, jan/mar 2017.

TORRES WONG, Marcela. Natural resources, extraction and indigenous rights in Latin America. Exploring the boundaries of environmental and State corporate crime in Bolivia, Peru and Mexico. London: Routledge, 2019.

VERÍSSIMO, Beto. Let’s cut Amazon deforestation to zero. Here’s how. Americas Quarterly, 9 nov. 2015.

ZANELLA, Tiago Vinicius. A aplicação da precaução no direito internacional do ambiente: uma análise à luz da proteção do meio marinho. Revista Internacional de Direito Ambiental, v. V, n. 13, jan./abr. 2016, pp. 307-332.

ZAREMBERG, Gisela; TORRES WONG, Marcela. Participation on the edge: Prior consultation and extractivism in Latin America. Journal of Politics in Latin America, v. 10, n. 3, pp. 29-58, 2018.




DOI: https://doi.org/10.5102/rbpp.v10i3.7240

ISSN 2179-8338 (impresso) - ISSN 2236-1677 (on-line)

Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia