A regulação da saúde suplementar no Brasil : perspectivas e ameaças

Carlos Marden, Taís Vasconcelos Cidrão

Résumé


O presente trabalho, por meio de pesquisa bibliográfica e, principalmente, documental (através de dados específicos fornecidos por órgãos públicos, agências, bem como instituições privadas especializadas na temática), tem como objetivo investigar, bem como estimular o debate acerca da intervenção estatal (mais especificamente da regulamentação) na(da) Saúde Suplementar no Brasil, importante setor da economia privada que beneficiou mais de 70 milhões de pessoas em 2017. Por se tratar de um setor extremamente complexo, dinâmico e com muitas assimetrias informacionais, muito há de ser discutido acerca dos desafios e novas propostas sobre a regulação do sistema privado de saúde que garantam para os próximos anos a preservação da qualidade prestacional bem como a sua sustentabilidade (inclusive financeira). Portanto, foram apurados os custos gerados pela intervenção para as instituições privadas, chegando-se à conclusão de que a intensa regulação pode vir a tornar o mercado de planos de saúde não atrativo (para as operadoras, consumidores e também para a população SUS-dependente).

Mots-clés


Saúde, Saúde suplementar, Brasil, Eficiência de mercado, Lei 9.656/98.

Texte intégral :

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DOI: https://doi.org/10.5102/rbpp.v8i3.5642

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