Wout, raketè, fwontyè, anpil mizè: reflexões sobre os limites da alteridade em relação à imigração haitiana para o Brasil 10.5102/uri.v12i1.2861

Marília Lima Pimentel, Geraldo Castro Cotinguiba

Resumo


Este artigo tem como objetivo discutir alguns aspectos da recente migração haitiana para o Brasil e seus desdobramentos. A intenção é, a partir da apresentação de parte da pesquisa de campo que realizamos de 2011 até o presente momento, refletir sobre as respostas dadas pelo Estado brasileiro em relação aos haitianos, bem como mostrar a imagem ambivalente que a mídia está construindo dos imigrantes e do poder público. Nossa proposição não é cabal, ao contrário, tem o intuito de levantar algumas hipóteses, de problematizar a imigração haitiana que se assiste desde 2010 no Brasil. Para tanto, apoiamo-nos em textos clássicos da antropologia, dentre os quais destacamos os estudos de Malinowski (1978) e outros mais recentes. Para a questão da migração nos valemos, sobretudo dos estudos de Abdelmalek Sayad, por enxergar o fenômeno migratório em sua totalidade. Já para lançarmos um olhar sobre o discurso midiático e suas nuanças, pinçamos alguns conceitos de Michel Foucault e Zigmunt Bauman.

Palavras-chave


Imigração, alteridade, haitianos, Estado brasileiro, discurso midiático.

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v12i1.2861

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ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

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