Ainda (e uma vez mais) o silêncio que entoa o triunfo de Lewis Carrol: a regra nº 42 do Supremo Tribunal Federal

Thiago Aguiar Pádua, Bruno Amaral Machado

Resumo


No presente artigo discutimos dois recentes julgamentos do Supremo Tribunal Federal do Brasil em relação aos crimes praticados durante a ditadura civil-militar: a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 153 (constitucionalidade da lei de anistia de 1979), e a Extradição nº 1362 (requerimento de extradição de cidadão argentino que foi condenado pelo cometimento de crime de lesa-humanidade durante a ditadura argentina). Analisamos o papel do Supremo Tribunal Federal na (re) construção do “problema criminal” e do “controle penal”, em relação a crimes contra a humanidade perpetrados nos períodos da ditadura argentina (1978-1983) e brasileira (1964-1985). Buscamos inspiração no pensamento de Lola Aniyar de Castro, para quem a criminologia do Século XXI é a “criminologia dos direitos humanos”, e o controle penal é o termômetro dos direitos humanos. Ao final discutimos que parece ter havido o triunfo de Lewis Carrol, na metáfora de inversão de sentidos: quando proteger os direitos humanos passa a ser não proteger os direitos humanos, com criação de uma regra decisória ad hoc, em que “lembrar é esquecer”, e “esquecer é recordar”, desde que, em peculiar Regra nº 42, não se autorizem a investigação e a responsabilização pela prática de crimes de lesa-humanidade.

Palavras-chave


Controle Penal na Ditadura; Supremo Tribunal Federal; ADPF 153; Anistia; Extradição 1362; Lesa-humanidade.

Texto completo:

PDF

Referências


ALBUQUERQUE, A. Pires e. Culpa e Castigo de um Ma­gistrado. 3. ed. Rio de Janeiro: Hunos, 1972.

ALBUQUERQUE, Aluísio Xavier de; ABREU, Iduna Weinert de. Representações por Inconstitucionalidade: Dispo­sitivos de Constituições Estaduais. Brasília: Subsecreta­ria de Edições Técnicas do Senado Federal, 1976.

ANITUA, Gabriel Ignacio. Historia de los pensamientos cri­minológicos. Buenos Aires: Del Puerto, 2005.

BARATTA, Alessandro. Criminología crítica e crítica do di­reito penal: Introdução à sociologia do direito penal. 2. ed. Trad: Juarez Cirino dos Santos. Rio de Janeiro: F. Bastos, 1999.

BASSIOUNI M. Cherif. Searching for Peace and Achie­ving Justice: The Need for Accountability, 59 Law & contemp. Probs. v. 9, n. 27, 1996.

BEEBEE, Thomas. Can Law-and-Humanities survive Systems Theory? Law & Literature, n. 244, 2010.

BENTHAM, Jeremy. Constitutional Code, Works. Bowring, 1843.

BENTHAM, Jeremy. Teoría de las Ficciones Jurídicas. Ma­drid: Marcial Pons, 2005.

BERGALLI, Roberto et al. Control Social Punitivo. Siste­ma penal e instancias de aplicación (Policía, Jurisdicción y Cárcel). Barcelona: Editorial María Jesús Bosch, 1996.

BERGALLI, Roberto. Argentina: cueestión militar y di­scurso jurídico del olvido. Doxa, Cuadernos de Filosofía del Derecho, n. 4, p. 381-402, 1987.

BERGALLI, Roberto. Una sociología del control penal para América Latina: la superación de la criminología. In: BERGALLI, Roberto; BUSTOS RAMÍREZ, Juan (Comp.). El poder penal del Estado. Buenos Aires: Depal­ma, 1985. p. 3-23.

BLANCHARD, Margaret A. The American Urge To Censor: Freedom of Expression Versus the Desire to Sanitize Society-From Anthony Comstock to 2 Live Crew. 33 Wm. & Mary L. Rev. v. 741, 1991.

BOHOSLAVSKY, Juan Pablo. ¿Usted también, doc­tor?: Complicidad de jueces, fiscales y abogados duran­te la dictadura. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2015.

BRASIL. Ato Institucional de 1964, de 9 de abril de 1964. Dispõe sobre a manutenção da Constituição Federal de 1946 e as Constituições Estaduais e respectivas Emen­das, com as modificações introduzidas pelo Poder Con­stituinte originário da revolução Vitoriosa, 1964.

BRASIL. Comissão Nacional da Verdade: Relatório. Brasília: CNV, 2014.

BRASIL. Constituição de 1937, de 10 de novembro de 1937.

BRASIL. Pesquisa Brasil Nunca Mais. São Paulo: Arqui­diocese de São Paulo, 1985.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF nº 153, rel. min. Eros Grau, 2010.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF nº 320, rel. min. Luiz Fux, 2013.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Extradição nº 1362, Rel. Min. Edson Fachin. Relator para o acórdão, min. Teori Zavascki, 2016.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal: 150 anos. Brasília: STF, 1978.

BRENZEL, Jeff. Por que os super-heróis são bons? Os quadrinhos e o anel de Giges. Em: IRWIN, William (Coord.). Super-Heróis e a Filosofia. Verdade, Justiça e o Caminho Socrático. São Paulo: Madras, 2009.

CALMON, Pedro. O Rei filósofo: vida de D. Pedro II. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938.

CARROL, Lewis. Alice no País das Maravilhas. Trad. Clélia Regina Ramos. São Paulo: Universo dos Livros, 2014.

CARROL, Lewis. The Hunting of the Snark. Lightning Source, 2007.

CASTRO, Lola Aniyar de. Criminologia da Libertação. Rio de Janeiro: Revan, 2005.

CASTRO, Lola Aniyar de. La Criminologia Crítica em Siglo XXI como criminologia de los derechos humanos y contra-reforma humanística o las teorias criminológi­cas no son inocentes. Revista Interferencia – Derechos y segu­ridade humana, 2009.

CASTRO, Lola Aniyar de. O triunfo de Lewis Carroll. In: A NOVA criminologia latino-americana. Discursos sediciosos: crime, direito e sociedade. Rio de Janeiro: F. Bastos, 2000.

CASTRO, Lola Aniyar de. Pensamento Criminológico. Da Criminologia Clássica à Criminologia dos Direitos Hu­manos. Belo Horizonte: Mandamentos, 2004.

CASTRO, Lola Anyiar de. El Jardín de al lado. Revista Doctrina Penal, Buenos Aires, n. 8, 1985.

CASTRO, Lola Anyiar de. Un debate sin punto final. Revista Doctrina Penal, Buenos Aires, n. 11, 1988.

CAVALCANTI, Themístocles. O Supremo Tribunal Federal e a Constituição. In: MARINHO, Josaphat; RO­SAS, Roberto (Coord). Sesquicentenário do Supremo Tribu­nal Federal. Brasília: UnB, 1982.

CODATO, Adriano Nervo. Uma história política da transição brasileira: da ditadura militar à democracia. Rev. Sociol. Polit. n. 25, 2005.

CORN-REVERE, Robert. Moral Panics, the First Amendment, and the Limits of Social Science. 28 Comm. Law, v. 4, 2011.

CORREA S, Jorge. Dealing with Past Human Rights Violations: The Chilean Case After Dictatorship. Notre Dame Law Review, v. 67, 1992.

DEL RÍO, Andrés. A Corte Suprema de Justiça Argenti­na e a Ordem Conservadora: Uma Análise de Trajetóri­as (1853-1930). Passagens: Revista Internacional de Hi­stória Política e Cultura Jurídica, v. 1, p. 132-152, 2012.

DEL RÍO, Andrés. El desarrollo Institucional de la Corte Suprema de Justicia Nacional y del Supremo Tribunal Federal: Trayectorias comparadas desde el estableciemiento a la democratización. Curitiba: CVR, 2014.

DEL RÍO, Andrés. La dictadura argentina en el ban­quillo: la trayectoria de la justicia y punición a los re­sponsables por los crímenes de lesa humanidad. Política, globalidad y ciudadanía, v. 1, p. 1, 2015.

DREYFUSS, René Armand. 1964: A Conquista do Estado. Ação Política, Poder e Golpe de Classe. Trad. Laboratório de Tradução da Faculdade de Letras da UFMG. 5. ed. Petropolis. 1987.

DUSSICH, John P. J. Violence And The Media. Crimi­nology 80, 1970; PETTY, Ross D. The ‘Amazing Ad­ventures’ of Super Hero. 100 Trademark Rep. 729, 2010.

FENNELL, Jack. The aesthetics of Supervillainy. 16 Law Text Culture, v. 1, 2012.

FERGUSON, Robert. Inferno: An Anatomy of Ame­rican Punishment. New Haven: Harvard University Press, 2014.

FISS, Owen. The Death of a Public Intelectual. The Yale Law Journal, v. 104, 1995.

FRIEDMAN, Barry. The Will of the people: how public opinion has influenced the Supreme Court and shaped the Constitution. New York: FSG, 2009.

GALLOTTI, Luiz. [Discurso] Ao transmitir a presidên­cia do Supremo Tribunal Federal. Diário da Justiça, 16 dez, Brasília: Diário Oficial da União, 1968. p. 5365- 5366.

GALLOTTI, Luiz. [Discurso]. Sessão Solene do Plenário do Supremo Tribunal Federal, 1., 1969, Brasília, em 5 de fevereiro de 1969: homenagem aos Senhores Ministros Aposentados, Brasília: Diário da Justiça, 1969. p. 285-286.

GALVÃO, Flávio. Sebastião de Lacerda, juiz do Supre­mo Tribunal Federal. Revista do Tribunal de Contas do Mu­nicípio de São Paulo, n. 25, ano 8, abr. 1979.

GREENBERG, Marc H. Comics, Courts & Controver­sy: A Case Study of the Comic Book Legal Defense Fund. 32 Loy. L.A. Ent. L. Rev. v. 121. 2011.

GUEMBE, Maria Jose. Reopening of Trials for Cri­mes Committed by the Argentine Military Dictatorship. SUR - Int’l J. on Hum Rts. v. 115, 2005.

HABERMAS, Jürgen. Facticidad y validez: sobre el dere­cho y el Estado democrático de derecho em términos de teoría del discurso. 4. ed. Madrid: Trotta, 2005.

HERRERA FLORES, Joaquín. La Reinvencion de los dere­chos humanos. Andalucía: Colecíon Ensayando, 2008.

HODAK, George. FDR Unveils Court-Packing Plan. ABA Journal, v. 93, Issue 2, Feb. 2007.

LACERDA, Mauricio. Historia de uma covardia. Rio de Ja­neiro: F. Bastos, 1927.

LARRAURI, E. La Herencia de la Criminología Crítica. 3. ed. Madri: Siglo Veintiuno de España Editores, 2000.

LEUCHTENBURG, William E. The Origins of Franklin D. Roosevelt’s Court-Packing Plan. Supreme Court Review, v. 1966.

LUHMANN, N. La sociedad de la sociedad. Trad: Javier Torres Nafarrate. Cidade do México: Herder, 2007.

LUHMANN, Niklas. El derecho de la sociedad. Trad: Javier Torres Nafarrate. Cidade do México: Herder, 2005.

MACHADO, Bruno Amaral. Discursos criminológicos sobre o crime e o direito penal: comunicação e diferen­ciação funcional. Revista de Estudos Criminais, n. 45, p. 77-116, abr./jun. 2012.

MACHADO, Bruno Amaral: TAQUARY, Eneida Or­bage. A tipificação do crime de desaparecimento força­do de pessoas: construção jus internacional e a memória como categoria criminológica crítica. Revista de Estudos Criminais, n. 63, p. 59-94, dez. 2016.

MACHADO, Bruno Amaral; ZACKSESKI, Cristina; PIZA, Evandro C. Cinema e Criminologia: narrativas sobre a violência. São Paulo: Marcial Pons, 2016.

MACHADO, Bruno Amaral; ZACKSESKI, Cristina; RAUPP, Rene Mallet. Tempos da investigação: o tran­scurso do inquérito policial no sistema de Justiça Fede­ral. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, ano 24, v. 124, p. 143-181, out. 2016.

MALLIMACI, Fortunato. La Dictadura Argentina: Ter­rorismo de Estado e Imaginário de la Muerte. Buenos Aires, 2006.

MAYER, Rafael. Entrevista: História Oral do Supremo [1988-2013]. Rio de Janeiro: Escola de Direito da FGV, 2015.

MELLO, Thiago de. Entrevista: Autor de ‘Faz Escuro Mas Eu Canto’, Thiago de Mello comemora 90 anosem São Paulo. Estadão. Caderno Cultura, de 15 de março de 2016. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,autor-de-faz-escuro-mas-eu-can­to--thiago-de-mello-comemora-90-anos-em-sao-pau­lo,10000021236. Acesso em: 21 nov. 2016

MELLO, Thiago de. Faz Escuro, mas eu canto. 21. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003.

MELOSSI, Dario. El estado del ccmtrol social. Un estudio sociológico de los cOnceptos de estado y de control so­cial en la conformación de la democracia. México: Siglo XXI, 1992.

MEZAROBBA, Glenda. Between Reparations, Half Truths And Impunity: The Difficult Break With The Legacy Of The Dictatorship In Brazil. SUR - UR - Int’l J. on Hum Rts. v. 7, n. 13, Dec. 2010.

MIGNONET, Emilio Fermin; ESTLUNDTT, Cynthia L.; ISSACHAROFFTTT, Samuel. Dictatorship on Trial: Prosecution of Human Rights Violations in Argentina. 10 Yale J. Int’l L. v. 118, 1984.

MILLS, C. Wright. The Power Elite. Cambridge: Oxford University Press, 1999.

NINO, Carlos Santiago. Juicio al mal absoluto: ¿Hasta dónde debe llegar la justicia retroactiva en casos de vio­laciones masivas de los derechos humanos? Buenos Ai­res: Siglo Veintiuno, 2015

NINO, Carlos Santiago. La huida frente a las penas. No hay derecho, v. 2, n. 4, 1991.

NINO, Carlos Santiago. Los Limites de la Responsabilidad Penal: Una teoría liberal del delito. Buenos Aires: Edito­rial Astrea, 1980.

NINO, Carlos Santiago. Radical Evil on Trial. New Ha­ven: Yale University Press, 1996.

NINO, Carlos Santiago. Se acabó el debate. No hay dere­cho. v. 3, n. 8, 1993.

NOVA MONREAL, Eduardo. Desorientación episte­mológica en la criminología crítica? Revista Doctrina Pe­nal, n. 8, Buenos Aires, 1985.

NOVA MONREAL, Eduardo. Lo que hay al lado no es un jardín: mi réplica a Lola Aniyar de Castro, Revista Doctrina Penal, n. 9, Buenos Aires, 1986.

OGDEN, C.K. Bentham’ Theory of Fictions. New York: Kegan Paul, 1932.

OST, François. O tempo do Direito. Tradução: Elcio Fer­nandes. Bauru: Edusc, 2005.

PISARELLO, Gerardo. Un largo Termidor: historia y críti­ca del constitucionalismo antidemocrático. Quito: Cor­te Constitucional para el Período de Transición, 2012.

POSNER, Richard A. Remarks on Law and Literatu­re. Loyola University Law Journal, v. 23, p. 181-195, 1991- 1992.

REIBMAN, James E. Ralph Ellison, Fredric Wertham, M.D., And The Lafargue Clinic: Civil Rights And Psy­chiatric Services In Harlem. 26 Okla. City U. L. Rev. 1041, 2001.

REQUA, Marny. A Human Rights Triumph? Dicta­torship-era Crimes and the Chilean Supreme Court. Human Rights Law Review, v. 12, n. 1, 2012.

REZEK, Francisco. Entrevista: História Oral do Supre­mo [1988-2013]. Rio de Janeiro: Escola de Direito da FGV, 2015.

RIVERA, Tânia. Arte e psicanálise. Rio de Janeiro: J. Za­har, 2002.

ROJAS, Gerardo Bernales. La Imprescriptibilidad de la Acción Penal en Procesos por Violaciones a los Dere­chos Humanos. Revista Ius et Praxis, v. 13, n. 1, p. 245 - 265, 2007.

SANTOS, Marcelo Paiva dos. A História Não Contada do Supremo Tribunal Federal. Porto Alegre: Safe, 2009.

SEÑA, Jorge F. Malem. Carlos Santiago Nino: A Bio­bibliographical Sketch. Interamerican Law Review, v. 27, n. 1, 1995.

SILVA, Evandro Lins e. O Salão dos passos perdidos: De­poimento ao CPDOC. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; FGV, 1997.

SILVA, José Afonso da. O Constitucionalismo Brasileiro: Evolução Institucional. São Paulo: Malheiros, 2011.

SIMON, Paul; GARFUNKEL, Art. The Sounds of Si­lence. Sounds of Silence. Washington: Columbia, 1965.

SOITMAN, Daniel. Applauding Uruguay’s Quest for Justice: Dictatorship, Amnesty, and Repeal of Uruguay Law no. 15.848. Washington University Global Studies Law Review, v. 12, 2013.

THORNTON. Pardon and Amnesty. Criminal Law Ma­gazine, v. 6, n. 4, July, 1885.

TREANOR, William Michael. Lesson for Obama in Ford’s selection of Stevens. Disponível em: http://law.fordham. edu/17791.htm. Acesso em: 22 nov. 2016.

TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Ma­galhães; COPETTI NETO, Alfredo. Direito & Litera­tura: Discurso, Imaginário e Normatividade. Porto Ale­gre: Nuria Fabris, 2010

VALE, Osvaldo Trigueiro do. O Supremo Tribunal Fede­ral e a instabilidade politico institucional. 1975. Dissertação (Mestrado). Escola de Administração Pública da FGV, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1975.

VAN SWAANINGEN, René. Critical Criminology: Vi­sions from Europe. London: Sage, 1997,

VON JHERING, R En el cielo de los conceptos jurídi­cos. Una fantasia. In: R. VON JHERING, Bromas y Ve­ras en la jurisprudencia. Trad: Tomás A. Banzhaf. Buenos Aires: EJEA, 1974.

VON JHERING, R. In The Heaven for Legal Con­cepts: A Fantasy. Trad. Charlotte L. Levy. Temple Law Quarterly, v. 58, 1985.

WERTHAM, Fredric. Seduction of the Innocent. 2. ed. New York: Rinehart & Co, Inc., 1954.

WILLIAMS, Sidney; MADAN, Falconer. Handbook of the Literature of the Rev. Penguin Books, 1974.

YOUNG, Gwen K. Amnesty and Accountability. 35 U.C. Davis L. Rev. v. 427, 2002

ZACKSESKI, Cristina; FREITAS, Felipe da Silva. O esquecimento como pena a partir da trajetória de Wilson Simonal. In: MACHADO, Bruno Amaral; ZACKSE­SKI, Cristina; DUARTE, Evandro Piza. Criminologia e Cinema: narrativas sobre a violência. São Paulo: Marcial Pons/Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, 2016.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. ¿Vale la pena? No hay de­recho, v. 2, n. 5, 1992.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. A palavra dos mortos. São Paulo: Saraiva, 2012.

ZAFFARONI, Eugenio Raul. BATISTA, Nilo. SLO­KAR, Alejandro. ALAGIA, Alejandro. Direito Penal Brasileiro: Teoria Geral do Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2003.




DOI: https://doi.org/10.5102/rdi.v14i1.4501

ISSN 2236-997X (impresso) - ISSN 2237-1036 (on-line)

Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia