Prevalência de lesões em praticantes de skateboarding no Distrito Federal

Yuri Nascimento Fonseca, Monique de Azevedo

Resumo


O skateboarding tornou-se um esporte olímpico para a edição dos jogos em 2021. No Brasil, são 8,5 milhões de praticantes, com média de 1,8 praticantes em cerca de 11% dos domicílios. Trata-se de uma atividade que demanda um grande recrutamento muscular, coordenação de contração neuromuscular e capacidade de usar o ciclo alongamento-encurtamento. Lesões podem ocorrer durante a prática. Esta pesquisa tem um como desenho metodológico estudo descritivo transversal com amostras coletadas através do método snowball, onde os participantes indicaram outros participantes. Dados coletados em locais públicos comuns para a prática da atividade. Procurou-se praticantes habilidosos que respondessem um questionário elaborado para este estudo cujo objetivo era saber quais lesões são mais prevalentes. Definidos os critérios de inclusão e exclusão, foi encontrada uma amostra de 22 praticantes, todos do sexo masculino, com idades entre 16 e 43 anos. Dor no joelho foi relatada por 59,09% da amostra, no tornozelo por 50% e dor lombar por 36,36%. A entorse do tornozelo foi relatada por 81,81% da amostra e no joelho por 40,90%. Fraturas no antebraço, dedos da mão e tornozelo foram relatadas por 22,72% da amostra, 13,63% relataram fratura no punho e cotovelo. As lesões mais prevalentes corroboram outros estudos. Há um contraponto com outros estudos, visto que nesse trabalho não foi relatado fraturas e lesões na região do crânio.


Palavras-chave


sports, skateboarding, injuries.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2020.8326

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