Influência da ozonioterapia na cicatrização de úlceras do pé diabético

Stefane Mariano Rego Crispim, Maria Luiza Pereira Rodrigues, Amanda Ribeiro Alves, Marcio Rabelo Mota

Resumo


INTRODUÇÃO: Úlcera do pé diabético é uma das complicações de diabetes mellitus
que ocorre por causas multifatoriais. A abordagem multidisciplinar e multiprofissional
do paciente com pé diabético é recomendada, uma vez que a afecção possui alta
prevalência e que as ações de prevenção e controle das lesões são potencialmente
eficazes. Há um crescente interesse da comunidade científica e boa aceitação do
tratamento com ozônio pelas revistas acadêmicas, apesar de o número de pesquisas
acerca do assunto não ser amplo. Desse modo, o objetivo da presente pesquisa foi
avaliar a influência da ozonioterapia em pacientes com feridas do pé diabético.
METODOLOGIA: Tratou-se de revisão narrativa de literatura acerca da terapia com
ozônio para tratamento de ferida do pé diabético. Foram utilizados os termos “ozônio”,
“ozônioterapia”, “ozonização”, “pé diabético”, úlcera do pé diabético”, bem como suas
traduções para o inglês “ozone”, “ozonetherapy”, “diabetic foot”, “diabetic foot ulcer”.
Foram consultadas as bases acadêmicas PubMed, Scielo, Lilacs e EBSCOhost.
RESULTADOS/DISCUSSÃO: Muitas vezes o tratamento convencional para feridas
é ineficiente devido à multiplicação de bactérias resistentes. Para feridas infectadas,
primeiramente pode-se empregar o ozônio como desinfetante, pois o gás é tanto
bactericida como fungicida, e para se obter uma ferida livre de patógenos;
posteriormente, pode-se aplicar doses baixas da mistura gasosa oxigênio-ozônio para
acelerar a cicatrização da lesão. Dentre as formas de tratamento com ozônio estão a
utilização de óleo ozonizado sobre a ferida e a aplicação local de uma mistura de
gases ozônio e oxigênio diretamente sobre a úlcera. Além disso, o ozônio funciona
bem quando insuflado em microambiente controlado (saco plástico). a ozonização,
quando comparada ao uso de antibióticos convencionais, pode reduzir o tamanho das
lesões e abreviar o tempo de internação dos pacientes a curto prazo, mas
aparentemente não promove a cura total da úlcera nem reduz o número de
complicações. Há um crescente interesse pela comunidade científica e boa aceitação
do tratamento com ozônio pelas revistas acadêmicas, apesar de o número de
pesquisas acerca do assunto não ser grande. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Haja vista
a impossibilidade de acompanhar longitudinalmente pacientes portadores de úlcera
do pé diabético durante pelo menos 12 semanas, conforme constava no projeto
original, apresentou-se a revisão de literatura acerca do tratamento de úlcera do pé
diabético com ozônio discutindo suas diversas modalidades. O projeto será revisto e
readequado para contemplar os objetivos propostos inicialmente na linha de pesquisa
com ozonioterapia, pois evidenciou-se com a presente revisão o potencial adjuvante
do ozônio no tratamento de úlceras do pé diabético


Palavras-chave


Ozonioterapia. Pé diabético. Polineuropatia diabética.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2018.6382

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