ANÁLISE DE FORÇA MUSCULAR, EQUILÍBRIO E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA: INTERVENÇÃO MULTIDISCPLINAR

Franciele da Silva Chaves, Mariana Martins Vargas, Darlan Lopes de Farias

Resumo


A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central (SNC), mais especificamente na bainha de mielina. Isto ocorre pela inflamação da membrana envoltória do axônio por uma agressão das células “T” autoreativas, com a perda da mielina, a neurotransmissão fica prejudicada, impedindo a condução dos impulsos nervosos. Cerca de 75% dos pacientes afetados apresentamem alguma fase da doença a fadiga, impossibilitando a realização de suas atividades de vida diária (AVDs) pela presença de dor e/ou fraqueza muscular. A fadiga experimentada pelos pacientes com EM é diferente da que acomete indivíduos saudáveis, ou outrasdoenças e, exerce claramente um grande fardo físico e psicológico podendo ter um impacto importante na qualidade de vida. O presente projeto teve o objetivo em uma fase inicial o desenvolvimento de habilidades e competências dos integrantes sobre a doençae traçar um perfil dos pacientes com esclerose múltipla que serão atendidos em uma fase crônica de intervenção, assim como o envio ao comitê de ética e saúde da secretaria de saúde do Distrito Federal. O projeto foi realizado em parceria com o Hospital deBase de Brasília. A fase crônica do projeto prevê uma intervenção que será realizada com musicoterapia, exercícios fisioterapêuticos e exercício físico (treino de força), objetivando o tratamento e a determinação de protocolos para a referida população. Operíodo da intervenção será de doze semanas com duas sessões semanais. O perfil e as coletas traçadas na fase inicial demonstraram que as avaliações tendem a apresentar moderadas e fortes correlações das variáveis de equilíbrio, força muscular e capacidade funcional com os valores de EDSS (Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke). A referida escala é um método de quantificar incapacidades ocorridas durante a evolução da Esclerose Múltipla ao longo do tempo. Algumas limitações do estudo como número da amostra pequeno (n=5) e a não realização de uma avaliação crônica impediu a conclusão de causa e efeito das variáveis. Como desfecho as avaliações realizadas demonstraram ser adequadas e com respostas as hipóteses criadas. Após o período de intervenção possivelmente será demonstrado resultados que nortearão mais uma alternativa no tratamento de pacientes com Esclerose Múltipla


Palavras-chave


Esclerose Múltipla. Força muscular. EDSS

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5471

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