O Sermão da Epifania "uma obra prima da eloquência agressiva"

Marcelo Tadeu dos Santos

Resumo


O presente trabalho busca estudar o papel que a figura do Diabo representa no
Sermão da Epifania, de Antonio Vieira, proferido na Capela Real, em Portugal no ano de
1662, diante da Corte Portuguesa, logo após a expulsão dos jesuítas do Grão Pará e Maranhão Agressivo, essa peça político-religiosa se coloca como uma tentativa de se construir uma aliança mais sólida entre a coroa portuguesa e os jesuítas, dentro de uma chave de interpretação que privilegia o caráter sagrado do Estado e da monarquia Portuguesa.
A análise do texto nos possibilita discutir o papel da figura do maligno como um instrumento
de controle que busca penetrar nas individualidades e determinar formas de agir, além de classificar comportamentos transgressores numa ótica que nega sua legitimidade. Isso nos leva a perceber traços significativos da cultura política do período e de uma lógica de relações
de poder fundamentadas no interior de uma tradição medieval.

Palavras-chave


Vieira, Diabo, Relações de Poder

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DOI: https://doi.org/10.5102/pade.v1i2.1365

ISSN 1980-8887 (on-line) - e-mail: joelmarodriguess@gmail.com

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