OS “RUÍDOS” DA CIÊNCIA E O RETORNO AO DIREITO CLÁSSICO: ÚNICA VIA À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Resumo
A pós-modernidade marca uma sociedade diluída e fragmentada. A racionalidade tecnológica deflagra as formas de vida, reduzidas à materialidade, e o espetáculo do homo sacer atualizado passa à deriva das consciências, um poder que seduz homens múmia, à custa do direito enquanto técnica de consumo social. Fazer-se pessoa é o desafio ingente, e a tradição indicou os caminhos dessa construção a partir de virtudes recônditas na natureza humana. Confiança e liberdade, ética e singularidade, direito como instrumento da justiça, ontologia dos valores. A ruptura desastrosa patrocinada pela modernidade, substitui a verdade pela certeza, racionaliza as formas de vida, empobrece o fenômeno humano. Responsabilidade, como fado da liberdade, e ética, são os fins imediatos com os quais o direito há de se comprometer na redenção da humanidade, permitindo à pessoa sobrepor-se ao homem nu contemporâneo.
Palavras-chave
Pós-modernidade; Ciência; Vida Nua; Tradição; Direito
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/unijus.v27i3.4506
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