Consumo excessivo de oxigênio após atividade física – EPOC: uma breve explanação - doi: 10.5102/ucs.v2i2.542

Adriana Lima de Freitas, Antônio Felipe Corrêa Marangon

Resumo


O consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) envolve o engajamento completo do sistema aeróbico, que é o sistema energético predominante utilizado em exercícios com duração maior que 3 minutos. A adenosina trifosfato é a energia comum utilizada para todo o trabalho biológico que ocorre dentro das células. Além da ATP, o músculo esquelético possui outro fosfato altamente energético,
chamado creatina fosfato, que pode ser utilizado na ressíntese de ATP. A principal função dos carboidratos consiste em funcionar como combustível energético,
particularmente durante o exercício. A ingestão diária deve ser suficiente para manter as reservas corporais de glicogênio. Os lipídios representam a maior reserva nutritiva de energia química para a realização de trabalho biológico, incluindo a contração muscular. A desintegração protéica acima do nível de repouso ocorre durante o exercício com treinamento tanto de endurance quanto de resistência, em grau maior em que se acreditava antigamente. O valor do VO2 máx. expressa quantitativamente a capacidade individual para a ressíntese aeróbica do ATP. Assim, trata-se de fator importante para determinar a capacidade individual em
realizar exercício de alta intensidade por mais de 4 ou 5 minutos. Em 1910, Hill publicou dados sobre o processo imediato da contração muscular não requerer consumo de oxigênio. Em 1913, proporcionou dados sobre o calor recuperado logo após a atividade física de contração muscular ser maior ou igual ao calor liberado durante a contração, mas somente se o oxigênio estivesse presente. Em 1922, estudou o metabolismo energético durante o exercício e a recuperação, explicando causas e conseqüências do EPOC.

Palavras-chave


gasto energético, EPOC, intensidade, exercício físico

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DOI: https://doi.org/10.5102/ucs.v2i2.542

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