O Urbanismo de Exceção. Apontamentos para uma metodologia do urbano.

Ronald Belo Ferreira

Resumo


A partir da elaboração de procedimentos quantitativos e qualitativos para avaliação dos espaços urbanos e, em particular daqueles projetados para o convívio comunitário, esta tese objetivou encontrar relações entre a constituição desses espaços e a promoção da subjetividade comunitária e da cidadania. Os espaços comunitários permitem o exercício da condição gregária e da incompletude do ser humano atuar em sua realidade, elaborar seu imaginário por meio das relações com seus semelhantes e, em um momento conclusivo, alcançar novas posições concretas a partir dos elementos simbólicos de suas vivências atuais e passadas. A interação social promove elos fortes de integração entre as pessoas, por meio do reconhecimento de si próprio, nos outros, gerando consciência, ações socialmente positivas e reivindicações comunitárias. Para este estudo, foram visitadas seis cidades das cinco regiões do país (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Manaus, Natal e São Paulo), avaliadas a partir de elementos fundamentais que pudessem indicar mudanças: o espaço comunitário, a gestão urbana e os espaços de circulação e transporte. Considerando estes dados foi possível estabelecer expectativas condicionadas a uma politização das relações sociais, capaz de promover um desenvolvimento civilizatório com base na sistematização da cultura presentes nas diferentes dimensões urbanas de nossas cidades.

Palavras-chave


cidades; avaliação quantitativa e qualitativa; subjetividade; espaços públicos; urbanismo;

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DOI: https://doi.org/10.5102/uc.v11i1.2557

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ISSN 2175-7461 (impresso) - ISSN 2179-488X (on-line) - e-mail: joana.bicalho@uniceub.br

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